sexta-feira, 16 de março de 2012

Amado! (Parte1)

Amado, leia as batidas de meu coração…

Cá estou eu, escrevendo-te novamente. Não me perguntes o porquê, já que não me respondestes as últimas cinco cartas que lhe enviei, mas preciso de alguém, preciso de você. Como estás? Sei que esta é uma pergunta retórica e que pouco lhe importa responder com sinceridade, mas insisto… Como estás? Lembro-me de te ter feito prometer que se cuidaria, você prometeu e preciso saber se está cumprindo com esta promessa. Bobeira minha não? Pensar que cumpriria alguma promessa, já que todas as que me foram feitas você as quebrou.

O que aconteceste contigo amado? O que fora feito de nós dois? Nossos sonhos, nosso futuro já premeditado, nossas tardes de invernos abraçados… Ainda não entendo porque se fora amado. Tínhamos tanta alegria, tanta paixão, tínhamos uma vida pela frente, uma família a ser construída (…) Não deverias ter partido. Partido para longe. Partido de minha vida. Partido meu coração. Deverias estar cuidando de mim amado, pois estou toda remendada com uma linha de decepção, outra de tristeza e uma agulha de amargura costuram este meu pobre coração, que nem pensa mais em bater, ou melhor, só pensa em bater por ti. 

Lembra de minhas palpitações? Sinto falta delas. Sinto falta do teu sorriso, do teu abraço, de sua voz doce sussurrando que me ama. Sinto falta de me sentir sem chão todas as vezes que encarava teus belos olhos negros, são tão hipnotizantes (…) Amado, por mais que me doa, quem é a dona de seus sorrisos? Sei que convivi com este teu sorriso cheio de paixão por anos, mas ainda não me acostumei a viver sem ele, aliás, ainda não me acostumei a viver sem você (…).

Escrevo-te com uma dor no peito e olhos cheios de lágrima, amado. Sei que deveria estar seguindo em frente, já faz um ano certo? Mas algo me diz que eu devo persistir em nós. Éramos tão felizes, como se fossemos feito um para o outro. Sei que posso mudar, mudaria por você meu amor, se isso te trouxesse para meu lado novamente. Por favor, amado leia esta carta e sinta a dor que estou sentindo. Peço-lhe que volte para mim, volte para meus braços. Volte, apenas volte. Porque eu preciso de você.
Com amor,  
Caroline.

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